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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Brasil tem primário recorde de R$26 bi em janeiro-BC


BRASÍLIA, 29 Fev (Reuters) - O setor público brasileiro registrou superávit primário de 26,016 bilhões de reais em janeiro, o melhor resultado para esse mês desde o início da série histórica em 2001, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira.

Em 12 meses até janeiro, a economia feita pelo setor público para pagamento de juros acumulou saldo positivo de 136,978 bilhões de reais, o equivalente a 3,30 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). A meta oficial do governo para o superávit primário em 2012 fechado é de 139,8 bilhões de reais.

Graças ao forte superávit primário, o país fechou janeiro com superávit nominal de 6,355 bilhões de reais, o primeiro desde setembro de 2010, quando o saldo ficou positivo em 11,998 bilhões. O resultado nominal deveu-se à apropriação de juros no valor de 19,661 bilhões de reais no mês passado.

Em 12 meses, o déficit nominal representou 2,41 por cento do PIB, ou 100,076 bilhões de reais. O BC estima que o déficit nominal em 2012 ficará em 1,2 por cento do PIB.

No mês passado, o resultado primário veio do desempenhos dos governos regionais, com saldo positivo de 5,236 bilhões de reais, e das estatais, com 547 milhões de reais.

A dívida pública representou 37,2 por cento do PIB em janeiro, frente aos 36,5 por cento de dezembro. A projeção do BC era de que essa relação ficaria em 37 por cento no mês passado.

A dívida bruta somou 55,1 por cento do PIB, ou 2,287 trilhões de reais, informou ainda o BC.

RESULTADO DE 2011

No ano passado, o setor público brasileiro cumpriu a meta cheia de superávit primário em 2011 depois de dois anos seguidos tendo de recorrer ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para fechar a conta. Em dezembro, o saldo ficou positivo em 1,934 bilhão de reais, acumulando no ano superávit de 128,710 bilhões de reais, ou 3,11 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)O setor público é formado pelo governo central (governo federal, BC e INSS), governos regionais (Estados e municípios) e empresas estatais.

No ano passado, o governo central teve de cobrir o rombo de 1 bilhão de reais deixado pelas governos regionais e suas estatais, que não conseguiram cumprir a projeção de economizar 36,1 bilhão de reais, segundo estimado no começo do ano passado.

(Reportagem de Tiago Pariz, Alonso Soto e Hugo Bachega)

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